domingo, 17 de julho de 2011

algumas rasas de cavalo















Garanhões da Raça: Andaluz










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Andaluz cavalo dos Reis


O CAVALO LUSITANO OU ANDALUZ
"... São cavalos fortes, curtos, valentes com os touros, ardentes se provocados e calmos se não excitados, velozes na corrida e rápidos nas voltas e de bom passo, finos à espora, submissos, de boa boca, infindáveis, resistentes a tudo..."
"... Um cavalo de rei em dia de triunfo"(Rui de Andrade)
"... A raça lusitana é uma raridade. Rara pelo seu reduzido número. Rara pelas raras qualidades que continua a transmitir" "...Criar o Puro Sangue Lusitano é entrar nesse mundo mágico da intuição e o criador fica apaixonado e vai fazendo o cavalo à imagem do seu sonho." (Alfredo Baptista Coelho)
QUEM É ESTE CAVALO?
Qualquer um que tenha um gosto refinado, quando coloca os olhos em um cavalo Lusitano sente logo a empatia de um cavalo com alma generosa, grandiosa, alimentada por um sangue quente.
Quando olhamos um Lusitano em trabalho, conseguimos enxergar não apenas um harmonioso conjunto de músculos em movimento, mas além disto, podemos enxergar um cavalo com um espírito guerreiro, que consegue despertar em nós aquele desejo quase que incontrolável de querer possuir esse poderoso animal.
O INICIO DA RAÇA
No princípio criou Deus os céus e a terra, depois criou o cavalo de sela, lá estava o início do Puro Sangue Lusitano.
Ainda que pareça exagero, mas verdade seja dita, há pelo menos 4000 anos de história desta raça. O Cavalo Lusitano freqüentemente é citado nas crônicas antigas como o "Cavalo Guerreiro da Lusitânia", qualidade esta, que até hoje conserva-se a raça.
O Andaluz é hoje denominado PSL (Puro Sangue Lusitano) quando criado em Portugal e como Pura Raça Espanhola quando criado na Espanha. A criação e origem, entretanto é a mesma. A divisão dos nomes das raças deu-se a partir da Guerra Civil Espanhola.
Por ser uma raça de muita fecundidade suas éguas criaram tantos filhos que, de trezentas éguas mandadas para a América no começo do séc. XVI, um século mais tarde a América era ocupada por milhões de cavalos.
Com esses cavalos foi conquistada a América pelos espanhóis, com eles os mexicanos ocuparam o Texas, Colorado, etc. e com eles os "Yankees" ocuparam o "West".
Deles, derivam os trotadores francês, os cavalos de Cliveland, e os Hackneys, deles a base mais funda dos Puro Sangue, deles derivam, Anglo Normando, Limosino, Oldemburgo, Holstein, Hannover, quase todas as raças italianas, e na América todas as raças.


Garanhoes da Raca: Anglo-Árabe









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Resultado do cruzamento do Puro Sangue inglês com o Árabe é invenção atribuída aos franceses. As primeiras experiências para a obtenção do Anglo-Árabe foram feitas pelo príncipe Lambesc, em 1750, quando dirigia o Haras Du Pin. O objetivo de Lambesc era o de produzir um animal que fosse ágil, resistente e inteligente como o Árabe, mas também que tivesse o porte, a velocidade e a coragem, características próprias do Puro Sangue Inglês.
Se a iniciativa dos cruzamentos foi do príncipe Lambesc, coube ao hipólogo Gayot, no entanto, o título de idealizador da raça. A explicação é a seguinte: Gayot desenvolveu um criterioso trabalho de seleção da tropa Anglo-Árabe depois da queda de Napoleão Bonaparte, que apesar de utilizar como montaria de suas tropas o Anglo-Árabe, ironicamente quase extinguiu a raça ao inserir uma porcentagem maior de Sangue Árabe em detrimento do P.S.I.
A reorganização da tropa Anglo-Árabe na França pós era Napoleônica, só foi possível com a aquisição de animais ingleses.Em 1843 Gayot assumiu a direção do Haras Pompadour, levando para estes criatório os animais que vinham sendo selecionados em Du Pin desde os anos 20.A Seleção desenvolvida por este hipólogo se baseava na utilização de garanhões Árabes em matrizes inglesas. A partir de 1880 o Anglo-Árabe passou a ser cruzado entre si, num porcentual mínimo de 25% de sangue Árabe.Em anos mais recentes os franceses tem cruzado o Anglo-Árabe com cavalos da região da normândia e germânicos, objetivando obter animais mais robustos próprios para a prática hípica.
Grandes destaques nos esportes hípicos, o Anglo-Árabe é muito selecionado na Inglaterra, país que desenvolveu sua criação paralelamente à francesa, além da Polônia , Espanha e Alemanha, onde é utilizado como melhorador de produtos destinados ao hipismo.
No Brasil, o Anglo-Árabe chegou oficialmente na década de 70, tendo sido introduzido pelo arabista Nagib Audi. Com registro paralelo na Associação do Cavalo Árabe criado no País tem sido grande destaque no hipismo rural, Concurso Completo de Equitação e hipismo clássico.





Garanhões da Raça:Apaloosa











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Oficialmente introduzido no Brasil na década de 70, o Appalosa já ocupa lugar de destaque na eqüinocultura nacional.
Se caracterizando principalmente exótica – com pintas espalhadas pelo corpo, especialmente nas ancas – este consagrado cavalo do índio norte-americano conquistou primeiramente os criadores paulistas, e, a partir de São Paulo, vem expandindo para outras regiões, notadamente o Nordeste, onde é usado com grande sucesso na Vaquejada, o mais popular esporte a cavalo daquela região.
As dificuldades econômicas que caracterizam os anos 80 atingiram também a seleção Appalosa no Brasil,num momento crítico de sua formação. Apesar das dificuldades, os adeptos da raça, criteriosa seleção do plantel e importação de animais que representam as principais linhagens da raça no Estados Unidos. Hoje, mesmo apresentando um número grande de produtos importados, a criação Appalosa nacional já tem sua seleção direcionada para três segmentos distintos: produtos de conformação, trabalho e corrida.
Com uma Associação moderna e dinâmica, o Appalosa no Brasil é utilizado na lida do campo – principalmente com o gado – além de se apresentar como montaria em torneios hípicos e shows eqüestres . Mostrando a evolução que vem tendo a seleção Appalosa nacional, anualmente são realizados campeonatos de conformação e trabalho, onde a nata do plantel brasileiro confronta suas qualidades.
Desde Janeiro de 1990 o Appalosa é atração também nos hipódromos paulistas, onde estreou disputando corridas de curta distância, transformando-se num duro páreo para o “primo” Quarto de Milha.









PASSO
O passo é o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão sucessiva de cada para lateral de pés. Quando a marcha começa com a perna posterior esquerda, a sequência é a seguinte: posterior esquerda, dianteira esquerda, posterior direita, anterior direita. No passo calmo, os pés de trás tocam o solo adiante das pegadas feitas pelos pés da frente. No passo ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás das pegadas dos pés dianteiros. No alongado, os pés de trás tocam o chão antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é prolongado.

TROTE
O trote é o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal de pernas toda o solo simultaneamente e, depois de um momento de suspensão, o cavalo salta apoiado no outro para diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousan no solo juntos ( diagonal esquerda ). No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé traseiro esquerdo pisam juntos ( diagonal direita ). No trote, o joelho jamais avança a frente de uma linha imaginária perperdicular tirada do topo da cabeça do animal até o solo. As estilizações supremas do trote são a piaffer, em que o cavalo, sem avançar, fica batendo no chão, alternadamente, com os pés dianteiros; a passagem ( esp. paso, fr. pas de côté ), em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar.

CÂNTER
O cânter ( do ing. canter ) é um andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a perna dianteira direita, portanto, a do lado de fora no movimento, esse avanço é chamado um "avanço falso" ou cânter com a perna errada. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posteior esquerda, esquerda diagonal ( em que as pernas dianteiras direita e traseira esquerda, tocam o solo simultâneamente ) e, por fim, perna dianteira direita - dita "de guia".

GALOPE
O galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Descrito habitualmente como um andamento a quatro tempos, sofre variações na sequência de acordo com a velocidade. Com a perna dianteira direita na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. Um puro-sangue inglês ( thoroughbred ) galope a 48 Km/h ou mais. O pé mais avançado toca no chão em linha com o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha.

A origem das várias cores de pelagem dos equinos está nos genes individuais, que são em números de 39, o que resulta em milhares de combinações possíveis. Para algumas raças, a cor é uma consideração de essencial importância, embora todas as associações de criadores insistam em que a conformação correcta e a capacidade funcional de movimentação sejam os principais factores. Palominos, Appaloosas Albinos e outros cavalos com pintas ou manchas, como os Pintos e Paints são muitas vezes considerados “pelagens” (colour breeds) não “raças”, em função de serem cavalos práticos e úteis. É interessante notar que as cores espectaculares dessas raças-pelagens derivam dos cavalos Ibéricos, embora já não existam nos Espanhóis e Lusitanos modernos. Os puro sangue Árabes,Thoroughbreds, não têm pelagem multicor, pampa, palomina ou sarapintado (Appaloosa). As três pelagens clássicas são: a castanha (“bay”), a alazã ("chest nut") e a tordilha ("grey"), podendo cada qual variar de tonalidades.